A angústia é menor quando se busca ajuda

As dores do corpo, muitas vezes, são possíveis de se localizar, apontando-as diretamente, ou usando recursos que podem indicar com precisão o ponto de sua origem.
E se essa dor não tem um lugar, não vem do corpo, mas da alma?
Quando é uma culpa que persegue, o temor de uma liberdade que não tem horizonte ou contornos, uma existência que sufoca e parece estreitar cada vez mais seu caminho.

Essas formas de dor não têm necessariamente um mapa no corpo, mas trazem seu peso, por vezes intenso. Assim é contexto da angústia. Um sofrimento que só faz aumentar à medida em que a  pessoa se sente só.
As dores da existência, como a angústia, podem se tornar menos intensas e mais suportáveis quando a pessoa se dispõe a procurar a ajuda de que necessita, percebendo que esse fardo pode se tornar muito mais leve.

Ao longo do trabalho terapêutico você tem a oportunidade de confrontar o que te faz sofrer, se conhecendo, se fortalecendo, podendo encontrar um modo mais leve de estar na vida.

O adolescente e a descoberta de uma profissão

(Reprodução)

O adolescente que busca um lugar no mercado de trabalho pode se beneficiar do atendimento psicológico voltado para a orientação profissional.

Toda pessoa apresenta potenciais e competências, que podem ser bem aproveitadas pelas profissões. O desafio é identificar suas qualidades pessoais e conciliá-las com o quadro de profissões da atualidade.
As dúvidas e incertezas na escolha profissional são muito naturais, mas há meios de descomplicá-la.

A proximidade com o trabalho dos familiares, por exemplo, pode ajudar o adolescente a descobrir o mercado de trabalho, o dia-a-dia de algumas profissões, atividades diversas como artesanato, confecções, cuidados pessoais, comércio etc. As áreas profissionais são tão amplas e diversificadas quanto o número de segmentos econômicos, por isso vale a pena identificar as áreas de interesse, que são diversificadas.

Na orientação profissional há espaço para o jovem identificar suas qualidades, expectativas, pontos que pode aprimorar, metas para o futuro, valores que o definem.

Um bom processo de escolha de uma profissão é aquele que melhor identifica suas qualidades, pontos fortes e projetos imediatos e futuros. É importante definir o que você espera de seu trabalho, que padrão de vida você quer ter, qual o tipo de carreira que lhe agrada.

O psicólogo também ajuda o adolescente a descobrir quais são as suas melhores opções profissionais, empregando técnicas adequadas a cada contexto, podendo utilizar entrevistas, dinâmicas, testes psicológicos, entre outros recursos.

Nem sempre a escolha é simples e imediata, mas a busca profissional pode se tornar mais assertiva e segura se você contar com o apoio do psicólogo.

A psicoterapia nos ajuda a enfrentar perdas

(Reprodução)

As perdas fazem parte da vida de todos nós. Entretanto, as perdas exigem de nós um trabalho de elaboração, demandando crescimento e integração de experiências.

Quando nascemos, perdemos o calor e o conforto do útero materno, mas descobrimos a vida e a amplitude de possibilidades que há no mundo. O início da vida escolar pontua o ingresso na dinâmica das interações sociais  e escolares, encontro com outras culturas e exigências sociais até então desconhecidas.

O término de um casamento pode ser extremamente desgastante e doloroso, a ponto de muitas pessoas se recusarem a firmar outros vínculos e maldizerem a vida a dois. Não raro, o fim de uma relação é justamente o ponto de partida para o crescimento e a renovação do indivíduo.

Tristeza, abandono, solidão, decepções, desamor, muitas são as decorrências do processo de perda.

O sofrimento emocional decorrente do luto é parte de um trabalho em que a pessoa é exigida para que mude, enfrentando de modo criativo a ausência surgida com essa perda, reelaborando um papel vivido e redesenhando uma experiência, por vezes extremamente dolorosa, mas que necessita de um processo de elaboração, de compreensão e de integração para  melhor saúde emocional.

Como aponta Fukumitsu (2019), “A vida humana pode acontecer pontuada por experiências de diferentes tipos de morte, que não só anunciam o final de nossa existência como também afetam o modo como interpretamos o fenômeno morrer.”
Nem sempre o contexto é do luto pela morte de alguém, mas pelas várias experiências de ‘morte’, o fim de uma condição de vida,  um vínculo extinto,  uma posição de trabalho que deixou de existir.

As perdas podem decorrer de processos necessários e naturais, como o crescimento e a saída do berço materno, ou vir de contextos mais complexos do mundo contemporâneo, como o rompimento de relacionamentos ou o desemprego.

Frente às perdas, o psicólogo oferece à pessoa o ambiente de acolhimento em que pode se expressar e enfrentar com segurança o sofrimento.

Quando a pessoa assume o compromisso com a terapia e trabalha seus conteúdos com um profissional qualificado, uma dor intensa como a da perda passa a dar lugar a outras dimensões de sua vida, direcionando seus recursos e energia para escolhas saudáveis e edificantes.

A terapia poderá ajudar, oferecendo apoio e ambiente de escuta sem o peso de julgamentos, dando condições para você se expressar com a necessária liberdade e a amplitude da dor gerada com a perda.

Você está enfrentando alguma perda importante?

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Depressão é uma dor que precisa ser vista

Mais de 11 milhões de brasileiros sofrem com algum tipo de depressão

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Falta de apetite, sensação de culpa recorrente, perda de interesse e prazer, um cansaço que não para, aumento de apetite repentino, injustificado ganho de peso, sensibilidade ao extremo, estes podem ser alguns dos sintomas relacionados à depressão.
A depressão não escolhe idade, classe social, escolaridade, sexo ou crença religiosa, pode ocorrer com qualquer pessoa.
O problema é de tal modo grave, que a Organização Mundial de Saúde (OMS) considerou a depressão o mal do século, atingindo 450 milhões de pessoas em todo o mundo, destes, mais de 11 milhões de casos foram identificados apenas no Brasil, durante o período de 2013/2014. Os dados são da Pesquisa Nacional de Saúde (PNS).
A luta diária pelo bem estar pessoal e familiar parece estar diretamente relacionada às diferentes formas de sofrimento mental.
Os pais trabalham para oferecer o melhor a seus filhos, muitas vezes em condições de permanente desgaste emocional e físico. Os filhos acabam por ficar distantes, alguns entediados pelas pressões da vida escolar ou por conflitos inerentes a seu crescimento e descoberta do mundo. Outros sofrem desgastados por relacionamentos conturbados, separações, conflitos familiares e sociais. As famílias, nos desencontros provocados por este tempo em que se exige produtividade e alcance de metas, deixam de nutrir espaços para interações saudáveis e necessárias.
Todos esses contextos tornam as pessoas mais vulneráveis a processos depressivos, mas isto não precisa significar um beco sem saída, nem o fundo do poço.
A psicoterapia está à disposição de todas as pessoas que vivem sofrimento emocional. Angústia, tristeza prolongada, falta de perspectiva, vazio existencial, são alguns dos quadros que podem ser enfrentados se a pessoa que os vivencia buscar a ajuda terapêutica adequada.
Em meu consultório eu ofereço espaço de escuta, a partir de uma abordagem humanista, valorizando os pontos fortes de cada cliente, apoiando sua busca de alternativas e de perspectivas de vida mais saudáveis, mais realizadoras e mais plenas de sentido.
Acredite, o sofrimento se torna mais suportável quando você busca o apoio certo.
Não sofra sozinho, procure ajuda de um profissional qualificado.
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