O adolescente e a descoberta de uma profissão

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O adolescente que busca um lugar no mercado de trabalho pode se beneficiar do atendimento psicológico voltado para a orientação profissional.

Toda pessoa apresenta potenciais e competências, que podem ser bem aproveitadas pelas profissões. O desafio é identificar suas qualidades pessoais e conciliá-las com o quadro de profissões da atualidade.
As dúvidas e incertezas na escolha profissional são muito naturais, mas há meios de descomplicá-la.

A proximidade com o trabalho dos familiares, por exemplo, pode ajudar o adolescente a descobrir o mercado de trabalho, o dia-a-dia de algumas profissões, atividades diversas como artesanato, confecções, cuidados pessoais, comércio etc. As áreas profissionais são tão amplas e diversificadas quanto o número de segmentos econômicos, por isso vale a pena identificar as áreas de interesse, que são diversificadas.

Na orientação profissional há espaço para o jovem identificar suas qualidades, expectativas, pontos que pode aprimorar, metas para o futuro, valores que o definem.

Um bom processo de escolha de uma profissão é aquele que melhor identifica suas qualidades, pontos fortes e projetos imediatos e futuros. É importante definir o que você espera de seu trabalho, que padrão de vida você quer ter, qual o tipo de carreira que lhe agrada.

O psicólogo também ajuda o adolescente a descobrir quais são as suas melhores opções profissionais, empregando técnicas adequadas a cada contexto, podendo utilizar entrevistas, dinâmicas, testes psicológicos, entre outros recursos.

Nem sempre a escolha é simples e imediata, mas a busca profissional pode se tornar mais assertiva e segura se você contar com o apoio do psicólogo.

A psicoterapia nos ajuda a enfrentar perdas

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As perdas fazem parte da vida de todos nós. Entretanto, as perdas exigem de nós um trabalho de elaboração, demandando crescimento e integração de experiências.

Quando nascemos, perdemos o calor e o conforto do útero materno, mas descobrimos a vida e a amplitude de possibilidades que há no mundo. O início da vida escolar pontua o ingresso na dinâmica das interações sociais  e escolares, encontro com outras culturas e exigências sociais até então desconhecidas.

O término de um casamento pode ser extremamente desgastante e doloroso, a ponto de muitas pessoas se recusarem a firmar outros vínculos e maldizerem a vida a dois. Não raro, o fim de uma relação é justamente o ponto de partida para o crescimento e a renovação do indivíduo.

Tristeza, abandono, solidão, decepções, desamor, muitas são as decorrências do processo de perda.

O sofrimento emocional decorrente do luto é parte de um trabalho em que a pessoa é exigida para que mude, enfrentando de modo criativo a ausência surgida com essa perda, reelaborando um papel vivido e redesenhando uma experiência, por vezes extremamente dolorosa, mas que necessita de um processo de elaboração, de compreensão e de integração para  melhor saúde emocional.

Como aponta Fukumitsu (2019), “A vida humana pode acontecer pontuada por experiências de diferentes tipos de morte, que não só anunciam o final de nossa existência como também afetam o modo como interpretamos o fenômeno morrer.”
Nem sempre o contexto é do luto pela morte de alguém, mas pelas várias experiências de ‘morte’, o fim de uma condição de vida,  um vínculo extinto,  uma posição de trabalho que deixou de existir.

As perdas podem decorrer de processos necessários e naturais, como o crescimento e a saída do berço materno, ou vir de contextos mais complexos do mundo contemporâneo, como o rompimento de relacionamentos ou o desemprego.

Frente às perdas, o psicólogo oferece à pessoa o ambiente de acolhimento em que pode se expressar e enfrentar com segurança o sofrimento.

Quando a pessoa assume o compromisso com a terapia e trabalha seus conteúdos com um profissional qualificado, uma dor intensa como a da perda passa a dar lugar a outras dimensões de sua vida, direcionando seus recursos e energia para escolhas saudáveis e edificantes.

A terapia poderá ajudar, oferecendo apoio e ambiente de escuta sem o peso de julgamentos, dando condições para você se expressar com a necessária liberdade e a amplitude da dor gerada com a perda.

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