A angústia é menor quando se busca ajuda

As dores do corpo, muitas vezes, são possíveis de se localizar, apontando-as diretamente, ou usando recursos que podem indicar com precisão o ponto de sua origem.
E se essa dor não tem um lugar, não vem do corpo, mas da alma?
Quando é uma culpa que persegue, o temor de uma liberdade que não tem horizonte ou contornos, uma existência que sufoca e parece estreitar cada vez mais seu caminho.

Essas formas de dor não têm necessariamente um mapa no corpo, mas trazem seu peso, por vezes intenso. Assim é contexto da angústia. Um sofrimento que só faz aumentar à medida em que a  pessoa se sente só.
As dores da existência, como a angústia, podem se tornar menos intensas e mais suportáveis quando a pessoa se dispõe a procurar a ajuda de que necessita, percebendo que esse fardo pode se tornar muito mais leve.

Ao longo do trabalho terapêutico você tem a oportunidade de confrontar o que te faz sofrer, se conhecendo, se fortalecendo, podendo encontrar um modo mais leve de estar na vida.

Depressão é uma dor que precisa ser vista

Mais de 11 milhões de brasileiros sofrem com algum tipo de depressão

(Reprodução)

Falta de apetite, sensação de culpa recorrente, perda de interesse e prazer, um cansaço que não para, aumento de apetite repentino, injustificado ganho de peso, sensibilidade ao extremo, estes podem ser alguns dos sintomas relacionados à depressão.
A depressão não escolhe idade, classe social, escolaridade, sexo ou crença religiosa, pode ocorrer com qualquer pessoa.
O problema é de tal modo grave, que a Organização Mundial de Saúde (OMS) considerou a depressão o mal do século, atingindo 450 milhões de pessoas em todo o mundo, destes, mais de 11 milhões de casos foram identificados apenas no Brasil, durante o período de 2013/2014. Os dados são da Pesquisa Nacional de Saúde (PNS).
A luta diária pelo bem estar pessoal e familiar parece estar diretamente relacionada às diferentes formas de sofrimento mental.
Os pais trabalham para oferecer o melhor a seus filhos, muitas vezes em condições de permanente desgaste emocional e físico. Os filhos acabam por ficar distantes, alguns entediados pelas pressões da vida escolar ou por conflitos inerentes a seu crescimento e descoberta do mundo. Outros sofrem desgastados por relacionamentos conturbados, separações, conflitos familiares e sociais. As famílias, nos desencontros provocados por este tempo em que se exige produtividade e alcance de metas, deixam de nutrir espaços para interações saudáveis e necessárias.
Todos esses contextos tornam as pessoas mais vulneráveis a processos depressivos, mas isto não precisa significar um beco sem saída, nem o fundo do poço.
A psicoterapia está à disposição de todas as pessoas que vivem sofrimento emocional. Angústia, tristeza prolongada, falta de perspectiva, vazio existencial, são alguns dos quadros que podem ser enfrentados se a pessoa que os vivencia buscar a ajuda terapêutica adequada.
Em meu consultório eu ofereço espaço de escuta, a partir de uma abordagem humanista, valorizando os pontos fortes de cada cliente, apoiando sua busca de alternativas e de perspectivas de vida mais saudáveis, mais realizadoras e mais plenas de sentido.
Acredite, o sofrimento se torna mais suportável quando você busca o apoio certo.
Não sofra sozinho, procure ajuda de um profissional qualificado.
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